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PROJETO
EXPERIMENTAL DO
FORNO SOLAR FEITO COM EMBALAGENS TETRA PAK
SEGURANÇA ALIMENTAR E
COZIMENTO SOLAR |
Fonte: http://solarcooking.org/portugues/foodsafety-pt.htm
The Solar Cooking Archive (http://solarcooking.org/default.htm) |
Segurança alimentar e cozimento solar |
Segurança alimentar para comida cozida nos mais diversos
métodos requerem condições específicas rígidas. Cozinhar comida em
temperaturas entre 52°C e 10°C (125°F e 50°F) pode fazer crescerem bactérias
nocivas. Essa faixa de temperatura é conhecida como zona de perigo. Para
proteger contra intoxicação alimentar, os microbiologistas e economistas
domésticos recomendam enfaticamente que a comida seja mantida acima ou
abaixo dessas temperaturas. Essas precauções são as mesmas com a comida
cozida com gás, eletricidade, microondas, lenha ou calor solar assim como
cozida por retenção de calor, vasilhas de barro, churrasqueiras ou outro
método. Na comida cozida mantida em temperatura ambiente, há chance de
intoxicação por Bacillus cereus, a principal causa de doenças
intestinais. O pior é que, se a comida não for completamente reaquecida
antes de ser consumida, há chance de intoxicação fatal por botulismo ou
salmonela. Ainda se a comida for reaquecida, quando a comida cozida fica na
zona perigosa por três ou quatro horas, há um risco remanescente de
intoxicação na comida cozida pelo sol assim como na cozida por qualquer
outro método. |
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Tem sido cuidadosamente documentado
quanto aos fogões de caixa solar que é seguro colocar alimento cru resfriado
ou congelado, mesmo frango ou outra carne, em um SBC (Caixa-Fogão Solar =
Forno Solar) pela manhã várias horas antes do sol começar a cozinhá-lo. A
comida refrigerada colocada no Forno Solar permanece suficientemente fria no
Forno Solar até que o sol comece a aquecê-la. Uma vez que o sol esteja
incidindo diretamente sobre o forno, o calor da comida avança rapidamente
até que não haja mais perigo de intoxicação alimentar. Grãos, feijões e
outras comidas secas cruas também podem ser colocadas antecipadamente no
Forno Solar. Ambos os métodos facilitam a ausência durante o cozimento.
Há três principais pontos sobre os
quais é necessário cuidado: (1) é perigoso manter a comida cozinhando mais
do que três ou quatro horas em um Forno Solar desaquecido ou frio, a menos
que tanto o Forno Solar quanto a comida tenham sido rapidamente esfriados
abaixo de 10°C (50°F) (caso em que Forno Solar serve como caixa de
resfriamento); (2) é perigoso deixar, durante a noite, o restante da comida
cozida no Forno Solar - a menos que o Forno Solar esteja sendo usado como um
refrigerador; (3) e é perigoso para a comida mantê-la parcialmente cozida,
ou então morna, no Forno Solar, quando as temperaturas não são sustentadas,
bem como em um dia de cozimento solar fraco, no fim do dia ou quando o tempo
estiver nublado. Comida cozida ou parcialmente cozida deve ser resfriada
abaixo de 10°C (50°F) ou ter o cozimento concluído com um outro combustível.
Se a comida é mantida na zona perigosa por três ou quatro horas ela pode ser
considerada inutilizada e deve ser descartada. Reaquecer a comida não
corrige o problema pois o calor não destrói todas as toxinas.
Não podemos ver se a comida está
inutilizada por toxinas e causar doenças que tem como sintomas náuseas,
vômitos ou diarréia. Ainda que a comida não tenha estado em temperaturas da
zona de perigo por 3 ou 4 horas completas, descarte comida que esteja com
bolhas, espumando, com cheiro ruim, desbotando ou dando outra indicação de
estar estragada. Descarte-a longe de animais e crianças e lave completamente
a vasilha. Descarte-a sem experimentá-la, uma vez que mesmo poucas
quantidades de comida podem fazer com que um adulto fique muito doente.
Se temperaturas abaixo de 10°C (50°F)
não puderem ser obtidas, é ainda válido abaixar a temperatura o mais baixo e
o mais rapidamente possível ao invés de mantê-la morna, uma vez que as
bactérias crescem mais lentamente em temperaturas mais baixas.
Um método alternativo para conservar a
comida cozida com segurança é manter a temperatura de toda a massa da comida
acima de 53°C (125°F). Isso pode ser alcançado primeiramente fervendo ou
aquecendo por poucos minutos para permitir que o calor penetre no centro de
cada partícula e por uma bolsa para coletar vapor sob a tampa. Então a
retenção do cozimento continuará. Isso permite o nível de temperatura
necessário através de toda a comida, enquanto que deixar a vasilha de comida
em fogo muito baixo pode deixar a comida no limite da zona de perigo. Onde
nenhum desses métodos puder ser usado, é melhor cozinhar quantidade de
comida suficiente para uma refeição que vá ser feita pouco depois de seu
cozimento.
Esse artigo foi extraído de The
Expanding World of Solar Box Cooking (http://solarcooking.org/kerr.htm),
(Expandindo o Mundo da Caixa Solar de Cozimento), por Barbara Kerr. |
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pasteurização |
Pasteurização é o processo usado em alimentos para
destruir microrganismos patogênicos ali existentes. Foi criado em 1864, levando
o nome do químico francês que o criou: Louis Pasteur.
A pasteurização reside basicamente no fato de se aquecer o
alimento a determinada temperatura, e por determinado tempo, de forma a eliminar
os microrganismos presentes no alimento. Posteriormente estes produtos são
selados hermeticamente por questões de segurança, evitando assim uma nova
contaminação. O avanço científico de Pasteur melhorou a qualidade de vida dos
humanos permitindo que produtos como o leite pudessem ser transportados sem
sofrerem decomposição.
Tipos de Pasteurização
Existem três tipos de pasteurização:
1) Pasteurização lenta, em que se aplicam temperaturas mais baixas durante maior
tempo. A temperatura utilizada é da ordem de 65°C durante trinta minutos ou
mais.
2) Pasteurização rápida, quando se aplicam temperaturas mais altas, da ordem dos
75˚C, durante alguns segundos. Este tipo de pasteurização é, por vezes,
denominado HTST (High Temperature and Short Time), sigla em língua inglesa para
"alta temperatura e curto tempo".
3) Pasteurização muito rápida, quando a temperatura vai de 130˚C a 150˚C,
durante três a cinco segundos. Também conhecido como UHT (Ultra High Temperature)
ou "temperatura ultra-elevada".
Referências
Camargo, Adriano Costa de "Conservação pelo calor" no site do Centro de
Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Brasil) |
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